sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que Você Parou de Perguntar ?


Você se lembra quando tinha 5 anos e vivia perguntando "por quê?". Eram tantos "por quês" que seus pais às vezes achavam que iam ficar doidos.

Quando você tinha 5 anos adorava o mistério. Adorava saber sobre tudo. Adorava saber o "porque" das coisas.


Cada dia era repleto de novas descobertas e de novas perguntas.

Mas o tempo foi passando e você foi parando de perguntar. 

Qual será a diferença entre aquele tempo e o presente ?
O que aconteceu com aquela criança de 5 anos ?

Talvez hoje você prefira permanecer na segurança do que sabe ao invés de procurar desafios. Mesmo que tenha uma dúvida, talvez hoje você prefira evitá-la, enfiando a cabeça na areia e ocupando-se rapidamente com alguma outra coisa.

Para muitos de nós, só diante de uma crise muito séria é que resolvemos voltar a perguntar. Por exemplo: o fracasso de um negócio, um casamento abalado ou desfeito, a solidão que não possamos suportar, uma doença grave, enfim....

Em momentos assim, perguntas borbulham das profundezas da nossa mente: "mas por que EU ?", "o que foi que EU fiz ?".

Pensando bem, não seria melhor se fizéssemos brotar perguntas sobre nossas vidas sem que precisássemos de uma crise para motivá-las?

Além disso, para fazer perguntas a nós mesmos não é preciso esforço. Elas não precisam de rodeios, nem saírem de um livro de Filosofia, ou tratar de grandes questões existenciais. Uma pergunta poderia ser: "e se eu decidisse voltar a estudar?", ou "devo mudar minha alimentação para algo mais saudável?", ou "como me sentiria se mudasse de emprego?", ou ainda "será este o momento de abrir meu próprio negócio?".

Perguntar abre a porta para o caos, para o desconhecido, para o imprevisível. Mas furtar-se de perguntar é fechar as portas para os nossos desejos e para as mudanças importantes.

Não nos esqueçamos que estamos aqui hoje porque o homem sempre fez perguntas. As respostas a essas perguntas estão em tudo que vemos à nossa volta.

Por isso, deixar de perguntar é o mesmo que permanecer estático, porque o caminho da busca pelas respostas é o que realmente nos faz mover.



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domingo, 13 de março de 2011

Paradigmas são aliados ou inimigos?

Um paradigma jamais é questionado porque ninguém pensa sobre ele. 

Só duvidamos dessas "verdades" - ou temos consciência delas - quando esbarramos num obstáculo e nos damos mal. Nessa hora, subitamente, o mundo nos parece diferente do que pensávamos antes.
Um paradigma funciona dentro do nosso sistemas de crenças. Se você alguma vez tentou realmente definir qual é o seu sistema de crenças, ou seja, descrever aquilo que você valoriza e em que você acredita, sabe muito bem que não é tão fácil. É claro que alguns aspectos são menos difíceis, como, por exemplo, acreditar na importância da família, da amizade, da atividade física, de uma dieta saudável, etc.

No entanto, dezenas, talvez centenas de convicções inconscientes e não questionadas dirigem sua vida partindo de níveis profundamente enraizados e de percepção muito difícil.

Por exemplo, as convicções sobre seu valor e sua competência, sobre a moralidade, sobre o casamento, sobre a confiança ou a falta dela. Todas essas convicções vêm sendo sedimentadas desde a infância, através da educação que recebemos e pela cultura a que estamos submetidos. E essas convicções continuam até hoje a determinar sua relação com o mundo.

Em termos práticos, vivemos e respiramos essas crenças, e pensamos e interagimos de acordo com elas. Mas quando entendemos quais paradigmas governam nossa vida, podemos então começar a perceber como criamos as situações em que nos metemos.

E pra que isso possa acontecer eu sugiro adotar um vício muito saudável:

"Questionar! Questione tudo aquilo em que acredita."

E não passe a acreditar sem questionar só porque alguém de sua confiança disse, ou um líder religioso, ou uma celebridade. 

Daqui pra frente, questione o novo e o velho, se quiser que sua vida tenha um pouco mais de você mesmo nas escolhas que faz. 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Paradigmas Culturais Afetam a Saúde



Um intrigante estudo sobre o envelhecimento realizado por Ellen Langer e Rebecca Levy em Harvard, sugere que padrões culturais são como verdadeiras profecias: eles impõem que uma realidade se materialize.

O estudo comparou, por exemplo, a perda de memória em idosos de culturas diferentes.

Os americanos de classe média, cuja cultura teme a idade avançada e "sabe" que com ela suas capacidades diminuem , tiveram uma perda de memória substancial.

Já os chineses, cuja idade não carrega nenhuma conotação de entorpecimento e sua cultura valoriza a velhice, não só apresentaram uma perda de memória muito pequena em relação aos seus colegas americanos, assim como se saíram quase tão bem quanto os mais jovens.

Em termos práticos, cada cultura produziu idosos compatíveis com a idéia predominante em relação ao envelhecimento.

O estudo também destaca os franceses, cuja cultura admite sem problemas os hábitos de beber vinho, fumar, comer doces e consumir molhos que aumentam o colesterol. O interessante é que eles envelhecem magros e com saúde. Muitos estudos já foram realizados na tentativa de descobrir qual o "segredo" dos franceses, uma vez que, de acordo com as teorias atuais, deveria haver uma legião de safenados no país. A conclusão é que, de fato, não se trata de um "segredo", mas sim de uma "idéia". O franceses adoram o que comem e não sentem culpa por isso.

Em outras palavras, o que há de comum em todas as culturas é que a "idéia" gera uma informação para o cérebro e esta informação se propaga por gerações, formando um paradigma cultural. Como todo paradigma, ele prevalece na mente e impulsiona as pessoas a materializá-lo.

Cá entre nós, não sei quanto cada um pode resistir a um paradigma, mas é melhor cuidar mais do que pensa. O corpo agradece.

fonte: livro "The Roots of Mindlessness,", Ellen Langer .
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segunda-feira, 7 de março de 2011

Inteligência Emocional na empresa.


Foi-se o tempo em que a idéia de contratar pessoas era a mesma de "DAR um emprego" - como se fosse um favor.
Foi-se o tempo em que o QI era garantia de sucesso.
Foi-se o tempo em que se pensava que os diplomas diziam quem eram  as pessoas.
Foi-se o tempo em que se exercia liderança só na base da hierarquia.
Foi-se o tempo em que o tempo de casa era uma credencial - embora "santo de casa não faça milagres", lembra ?.
Foi-se o tempo em que não questionar um processo da empresa era sinal de comprometimento.
Foi-se o tempo em que não divergir do chefe era sinônimo de lealdade.
Foi-se o tempo em que se pensava que as emoções nada tinham a ver com as decisões e com o desempenho no trabalho.
Foi-se o tempo em que "clima organizacional" era apenas uma idéia sobre o que as pessoas pensavam da empresa e de seus chefes.
Foi-se o tempo em que se mantinha o controle sem ouvir as pessoas e dando ordens compulsoriamente.

Se você diverge de qualquer das afirmações acima, está na hora de aprender sobre "Inteligência Emocional", do contrário vai se dar mal. Não é praga rogada, é apenas o que acontece quando a gente "nada" contra a corrente.

O mundo de hoje mudou mais rapidamente do que as idéias que você tem sobre ele. Nesse mundo estão as pessoas e o ambiente que elas criaram para sobreviverem. Pois chegou a hora de fazer um "update" para você voltar a se inserir nele.
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by Dalton Cortucci

Leve para sua empresa ou instituição uma de nossas palestras ou workshops sobre Inteligência Emocional, Eneagrama e Coaching.

sábado, 5 de março de 2011

Comemore Sempre.

A gente tem o hábito de comemorar aniversários e outras datas já tradicionais. Mas se você tentar recordar como foi seu aniversário, por exemplo, há 5 anos atrás, talvez nem lembre onde estava e nem com quem. Pode ser até que consiga resgatar alguma coisa, mas terá de fazer algum esforço e talvez apelar para fotos ou perguntar para pessoas mais próximas. 

Por outro lado, se lhe perguntarem como foi o dia em que entrou na faculdade, ou o dia em que comprou seu primeiro carro, ou quando soube que foi aprovado na entrevista que o levou àquele empregão, ou o fechamento do seu primeiro grande negócio, ou inauguração da sua loja, enfim, é bem provável que você tenha em mente tantas informações, que possa contar com riqueza de detalhes como se passaram cada um desses dias especiais.

Não é por acaso que esses episódios permanecem nítidos na mente. Na verdade, eles representam nossas conquistas, nossas vitórias pessoais. Têm tanta significância que os chamamos de "marcantes", como se indicassem a nossa escala de  evolução e crescimento. São eles que nos levam a acreditar que somos capazes de dar voos cada vez mais altos.

Esses momentos, por serem tão importantes em nossa vida merecem ser celebrados sempre. O tempo nos mostra que eles se tornam muito mais marcantes do que as datas comemoradas temporalmente.

Por isso, a cada conquista, sem se importar com o tamanho ou com o que ela represente para os outros, não deixe de comemorar. Elas são os degraus de sua trajetória e é mais do que justo que você as enalteça.

Bem, aproveito aqui para enviar os meus votos de que você tenha cada vez mais motivos para comemorar.
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