sábado, 16 de abril de 2011

Seu ambiente é o seu reflexo.

É bem possível que você esteja rodeado de amigos, conhecidos, parentes, e que nunca lhe falte interlocutores. É bem possível que com muitos deles você se sinta à vontade.

Isso nada mais é do que o resultado do ambiente que você criou. Esse ambiente reage a você e você a ele.
Como com qualquer pessoa, esse ambiente que você criou obedece a uma espécie de protocolo de comunicação. Com alguns você conversa determinados assuntos, com outros o assunto muda, enfim, dependendo do seu interlocutor e do nível de intimidade as coisas fluem de uma forma ou de outra.

Contudo, talvez você nunca tenha percebido, mas dentro desse ambiente há um risco: o da "previsibilidade".

Em outras palavras, como você e o seu ambiente reagem segundo um  padrão, os níveis de compreensão, as idéias, a forma de agir, sempre operam dentro uma certa previsibilidade. Esse padrão poderá inibir novos assuntos, novos pensamentos, novas abordagens e até novos relacionamentos.

Agora pare e avalie se não seria saudável ter também contato com pessoas fora dessa previsibilidade. Pessoas que pensem diferente, pessoas não tão envolvidas com seus problemas, pessoas que não tenham expectativas de seu comportamento ou de suas idéias. Pessoas que, de alguma forma, pudessem estimular em você um esforço para observar e avaliar as coisas, talvez até as mesmas coisas de sempre, mas sob um outro ponto de vista.

Travar contato com pessoas novas - de fora de seu ambiente - pode significar novas idéias, novos caminhos e novas oportunidades. É bem possível que relacionando-se com pessoas novas você encontre a dica que procura para resolver um problema, para atingir uma meta, para tomar uma decisão, para compreender coisas que, até então, sua visão condicionada pelo ambiente lhe impedia de ver.

Isso é o que observo nitidamente em nossos workshops: as pessoas encontram-se de uma certa forma viciadas num padrão, o que lhes impede de conhecerem seus potenciais e habilidades, através dos quais poderiam promover significativas mudanças em suas vidas.

Estabeleça novas relações sem se preocupar qual será o patamar que elas alcançarão no futuro. Procure variar seus interlocutores, de forma que novos assuntos possam fazer parte de sua avaliação diária sobre sua vida e sobre seus objetivos. Essa atitude demonstra a si mesmo o quanto você se tem em consideração e o quanto você deseja ser melhor.

Para isso basta experimentar, pois nada funciona na teoria. 


by Dalton Cortucci.



Leve para sua empresa ou instituição uma de nossas palestras ou workshops sobre Inteligência Emocional, Eneagrama e Coaching.

domingo, 3 de abril de 2011

Tratar todo mundo igual não traz bons resultados.

Todos nós temos necessidades emocionais básicas. Essas necessidades são expressas na forma de sentimentos, como por exemplo, a necessidade de nos sentirmos aceitos, respeitados e importantes.

Embora sejam básicas, tais necessidades emocionais variam de intensidade para cada indivíduo, assim como para cada um de nós varia a necessidade de água, comida ou horas de sono. Uma pessoa pode necessitar mais liberdade e independência, outra pode necessitar de mais segurança e contato social. Um pode ter mais curiosidade e maior necessidade de compreensão, enquanto outro tende a aceitar mais facilmente o que lhe fôr dito.

Mesmo que a maioria das nossas necessidades básicas sejam semelhantes, tratar e ser tratado sem qualquer distinção não tem nada a ver com "espírito democrático", uma vez que cada um age e reage segundo a intensidade de suas necessidades. 


Um exemplo muito claro acontece na escolas, onde todas as crianças são submetidas ao mesmo tratamento, requerendo reagirem de forma igual aos mesmos estímulos e nos mesmos tempos. Outro lugar muito comum disso acontecer é em casa, uma vez que os pais procuram não fazer distinção no tratamento dos filhos para parecerem justos e sentirem-se leves com suas consciências, sem levarem em conta as diferenças das necessidades emocionais de cada um.

Como resolver isso de forma massiva ?
Dificilmente vamos alcançar uma solução a curto e médio prazo, pois isto requer uma revolução, não só nas políticas de educação, mas igualmente em nossa cultura, a qual é, obviamente, agenciada pelo meio ambiente e pela educação a qual nós mesmos fomos submetidos.

Contudo, de imediato, cada um de nós pode melhorar muito essa visão se desenvolver a empatia. A empatia pode nos ajudar a compreender mais as necessidades dos outros e de nós mesmos, permitindo-nos viver melhor com aqueles que nos rodeiam e de acordo com as necessidades emocionais de cada um.

Sem qualquer exagero, a empatia é simplesmente a chave mestra de todos os tipos de relacionamento, e é com ela que a gente consegue ser justo e democrático sem deixar de respeitar as emoções de cada um.


by Dalton Cortucci


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