De todo o tempo que a gente passa se comunicando, quase a metade dele é ouvindo. O resto é dividido entre falando, lendo e escrevendo.
Por isso, um dos fatores primordiais da boa comunicação é ser, antes de tudo, um bom ouvinte.
No entanto, muitas vezes a gente acha que está ouvindo, mas, de fato, não está.
Alguns estudos demonstram que nós lembramos apenas 25% a 50% de tudo que ouvimos. Isso significa que quando falamos 10 minutos com uma pessoa, há uma grande chance dela não lembrar mais da metade do que conversamos.
Isso é um horror!
Mas será que é apenas uma questão de memória ou de atenção?
A memória sempre ajuda, mas o fator preponderante é a atenção.
Isso tem a ver com o cérebro. Capturamos as mensagens ouvidas da mesma forma que lemos, isto é, o cérebro não lê letra por letra, mas palavra por palavra e com elas tentamos criar um sentido para o que estamos lendo.
Quando ouvimos é do mesmo jeito. Não gravamos palavra por palavra, absorvemos apenas a essência do assunto, e os estudos indicam que essa absorção gira em torno de 50% quando focamos a nossa atenção. Por outro lado, quando não focamos a nossa atenção perdemos quase tudo que ouvimos.
Isso é muito grave, porque nos leva a cometer esquecimentos e erros de interpretação, os quais podem gerar situações complicadas em nossa vida pessoal e profissional.
O que fazer então?
A recomendação é que você se torne um "active listening" ("ouvinte ativo"), que é um termo cunhado por especialistas sugerindo alguns comportamentos que contribuam para absorver a maior parte das mensagens que ouvimos.
Tornando-se um "ouvinte ativo" você aumentará a sua produtividade no trabalho e obterá uma sensível melhora nos seus relacionamentos. Além disso, evitará conflitos provocados por má interpretação ou desinformação.
Assista ao vídeo abaixo e veja quais são esses comportamentos que produzem uma maior absorção de tudo que ouvimos.
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