sábado, 28 de maio de 2011

A beleza ajuda, mas nunca foi fundamental.

Ioná Schechter comanda uma agência de aproximação de casais no Rio e em São Paulo e comemora um faturamento mensal que beira os R$ 3 milhões (dados de 2011) . Ela foi entrevistada por Marília Gabriela em seu programa na GNT, e resolvi pinçar aqui um trecho que me chamou a atenção:



Num dado momento do programa, Marília Gabriela começou a dar voltas preparando o clima para uma pergunta. Disse que hoje cultua-se demais a beleza e que, particularmente, no Brasil, há uma busca frenética pelo corpo perfeito. Acrescentou que isso tem muito valor por aqui e que essa é uma exigência cada vez maior.

Depois desse rodeio, MG perguntou:
"Como o casal não vê previamente qualquer foto do outro antes do encontro, o que acontece quando uma das pessoas é feia ?".

A empresária respondeu que quando a beleza é uma condição para o encontro, a pessoa tem de definir o que é "beleza", para que a agência possa incluir esse pré-requisito na seleção e tornar a pesquisa do parceiro mais assertiva.

Não satisfeita com a resposta, MG insistiu:
"Só que existe a feiura inquestionável, então como é que vocês fazem nesse caso ? ".
Pacientemente Ioná respondeu: "Isso não existe. A beleza depende de quem a vê".

Mas MG não se deu por vencida com tamanho cliché e voltou à carga:
"Mas e quando a pessoa é muito feia ?".


Aí veio uma resposta que a gente sempre ouve por aí, mas que a maioria pouco dá importância:

"Na agência nós observamos que quando as pessoas têm essa preocupação, elas perdem muitas oportunidades, pois esses valores são muito pouco importantes para que uma relação evolua".

O interessante desta resposta é que no fundo todos nós sabemos disso. No entanto, teimamos, teimamos e teimamos em valorizar coisas que terão um décimo de importância daqui 1 ano, isso se a relação durar até lá.

Não estou afirmando que a gente não deva usar ferramentas de atração e sedução, pois isso é inerente à espécie. Muito menos que a beleza é ruim, absolutamente. O problema é que todos anseiam por uma relação duradoura e, mesmo que neguemos isso para não parecermos superficiais, mentalmente exigimos que o parceiro obedeça à um padrão e dentro desse padrão ele deve constar como "bonito". E o que é pior, como a beleza entra como um pre-requisito prioritário, senão o mais prioritário, é justamente por esse mal começo que a grande maioria das relações não evolui.

O trecho pinçado da entrevista nos mostra que se as pessoas exageram na beleza como condição para um primeiro encontro, isto pensando numa relação duradoura, essa condição aumenta a possibilidade de frustração. Quem está dizendo é Ioná Schechter, dona de uma agência especializada e que tem o sucesso dos relacionamentos como a melhor propaganda para o seu negócio.

Ioná Schechter
Ioná não discursa em nome de um código moral, religioso e nem tem a preocupação de dissimular a importância da beleza só para aparentar um desprezo pela superficialidade. Em outras palavras, o sucesso do negócio dela "está dizendo" que as relações mais duradouras são aquelas cujo item "beleza" não está em primeiro lugar.

Portanto, se a gente não quiser acreditar nas frases feitas sobre a superficialidade da beleza como condição para uma relação mais profunda, confie então, pelo menos, nos números do faturamento dessa agência, pois Ioná não foi até a TV para cometer um suicídio empresarial.

Com "verdades" incontestáveis como esta, sempre há uma esperança de que a gente comece a rever, mesmo que aos poucos, muitos dos valores que hoje alimentamos. O tempo e a consciência (depois das trombadas) é que dirão.

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by Dalton Cortucci


Leve para sua empresa ou instituição uma de nossas palestras ou workshops sobre Inteligência Emocional, Eneagrama e Coaching.

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

"Coincidências: Elas Existem Ou São Consequências ?"

Dentre as coisas que realizo e que me dão muito prazer estão as Conferências. Nelas todo mundo aprende e de forma alguma me excluo disso.

Aqui vai um convite para uma delas, na qual eu abordo um tema muitíssimo interessante. Um tema para o qual raramente estamos atentos e que faz MUITA, senão TODA, a diferença em nossa vida.

Se você costuma dizer que "Nada é Por Acaso"  ou que "Tinha De Ser Assim", esta Palestra foi montada justamente para discutir as origens dessa idéia e o que há de real nisso.
Aliás, será uma "Coincidência" este convite ?



Click Aqui Para Mais Informações
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sábado, 14 de maio de 2011

Caminhando Lado A Lado Com O Mundo

"Às vezes eu olho os links no Twitter e no Facebook e fico me perguntando: para que eu preciso de tanta informação ?

Impressiona a quantidade de notícias, de artigos, de eventos, de posts, tudo fluindo rapidamente da rede em minha direção como se eu fosse capaz de digeri-los.

Isso apenas me leva à conclusão de que o mundo corre numa velocidade na qual eu jamais poderei estar.

É claro que dou uma olhada no conteúdo de alguns títulos quando me é possível ou quando me despertam alguma atenção. Contudo, assim que acesso uma página, logo já sou convidado a visitar uma outra vinculada, a qual me lança para outras e mais outras e mais outras. Eu, pelo meu lado, quase que inercialmente continuo navegando, até que chego numa página em que eu sequer me lembro qual era o assunto original que me levou até ela.

De fato, o mundo está assim mesmo: existem milhares de frentes que se propagam nas mais variadas direções. Essas frentes geram outras que, por sua vez, geram mais outras, e isso sem que ninguém tenha qualquer controle sobre elas. Se por acaso alguém quiser tentar impôr algum, sairá frustado por tal ingênua pretensão.

E eu, em meio a tantas frentes recheadas de informação, resolvi criar uma nova. Uma frente só pra mim. Ela é mais pra que eu sinta que sigo algo, do que pra não sentir que não sei ao que devo seguir. E como de fato ninguém sabe para onde estamos indo, então fica mais fácil criar um caminho só pra nós e que ele também sirva pra que não nos sintamos parados, mesmo sem saber onde é que ele vai dar.

Pensando bem, talvez seja esta a mensagem que o mundo cheio de caminhos e sua rede está nos dando:
                             
                                    FAÇA O SEU PRÓPRIO CAMINHO !

Ele será o certo, desde que não atropele ninguém. E é isso que eu faço. Faço o meu caminho e o sigo só pra não me sentir parado. 
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Coaching ! O Que É Isso Mesmo ?

Se há uma palavra que muita gente já ouviu falar, mas que não sabe bem o que significa, essa palavra é: "COACHING" .

Alguns já tiveram um contato superficial com o assunto, mas ainda assim o confundem com terapia, ou com aconselhamento, ou até como uma nova profissão que "dá muito dinheiro".

Aliás, esse "canto da sereia" é o preço que pagamos por não termos desenvolvida no país uma cultura sobre o assunto. Esse apelo para atrair gente para uma nova profissão deixa a divulgação quase totalmente por conta exclusiva das empresas que certificam (formam) os profissionais de Coaching, as quais, aliás, não são poucas.

É bom eu deixar registrado que não há mal nenhum nelas, o mal está sim no fato de que a balança pende para um lado só. Essas empresas despejam no mercado um monte de gente com um certificado de "Coach" e ainda com a missão de divulgar o assunto para os potenciais clientes. Essa é uma tarefa inglória, pois num mercado desinformado quem vai dar ouvidos a um sujeito que não tem qualquer experiência no assunto ?

A consequência é que a balança não equilíbra. Em termos práticos, somente os coaches que gozam de alguma credibilidade, a qual, na maioria das vezes, nem sempre ligada ao Coaching,  acabam tornando-se os reais agentes de divulgação. São eles que, de alguma forma, e a muito custo, colocam algum peso do outro lado da balança.

Portanto, num cenário tão distorcido como este, antes de se render aos apelos de uma profissão autônoma e "promissora", ou de contratar um profissional "bom de conversa" como seu coach pessoal ou de sua empresa, procure informar-se mais. 

Mas onde se informar?
Esta também não é uma tarefa simples, mas insista na procura até encontrar alguém que possa mostrar-lhe ou indicar-lhe um resultado prático, pois, de fato, hoje não existem muitos meios de conhecer-se o outro lado da balança.


by Dalton Cortucci

(visite meu site:  http://www.brcoaching.com.br/ )
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terça-feira, 3 de maio de 2011

O fracasso está presente enquanto você não tentar mudar.

Uma das coisas mais comuns é nos pegarmos estáticos reclamando de uma situação que não muda.

O tempo passa e nada. Tudo continua igual.

Culpa do chefe, da crise, do mercado, da família, da falta de tempo, e pode até sobrar para o cachorro.

Quando questionados, transferimos a culpa e tiramos de nossas mãos a responsabilidade.
Mas por que será que mesmo estando numa situação ruim, ainda assim não abandonamos a nossa posição?

A maioria diz que não há o que fazer e que não está nessa situação porque quer estar.

Contudo, uma das coisas que observo é que muita gente tem, não só a capacidade, mas os recursos para promover a mudança que deseja.

E  por que essa postura estática?
Por medo de errar. Medo de fracassar.
A simples existência na mente dessa possibilidade é o necessário e suficiente para preferir manter-se imóvel.

Muitas vezes, a pessoa até ensaia algum movimento, mas experimenta só com uma parte pequena de si mesmo. Entra só com uns 10%. O medo de errar é tamanho que ele prefere ficar mais perto da situação anterior para que o caminho de volta seja mais curto.

Você já prestou atenção no motivo pelo qual o medo de errar nos apavora tanto?

A resposta é porque não nos permitirmos errar. Quando erramos somos implacáveis com nós mesmos. Não nos perdoamos. Se isso já aconteceu alguma vez lá no passado, então tudo se passa hoje como se tivéssemos tido uma única chance.  Se ela não emplacou, então agora é tarde.

Esse medo de errar é a ponta da lança de nossa arrogância. Uma arrogância tão grande que só de imaginar que tenhamos de dar explicações aos outros sobre nosso fracasso, ela não nos permite dar único passo.

Mas se você quiser mesmo avaliar sua capacidade de promover uma mudança reveja o seu passado. Observe que tudo, absolutamente tudo, que considerou uma vitória em sua vida - a despeito do tamanho ou da importância - foi exatamente porque você decidiu arriscar. 

Portanto, se quiser mudar algo para se sentir melhor, olhe para o que já conquistou. Olhe para as suas vitórias passadas. Nelas estão as provas do quanto você foi e é capaz.

Em outras palavras, mova-se!!!

Leve para sua empresa ou instituição uma de nossas palestras ou workshops sobre Inteligência Emocional, Eneagrama e Coaching.
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