segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Um tal seminário sobre as "SOMBRAS"

É claro que fica mais fácil entender o que é  um seminário sobre culinária. Você nem precisa de muita informação para saber se ele lhe interessa ou para decidir se vai ou não participar. Mas um seminário sobre as nossas "SOMBRAS" soa, no mínimo, estranho. Mais parece algo místico, além de muito subjetivo para um mundo permeado pelas coisas objetivas. 

Antes de continuar, cabe aqui uma ressalva: tudo que é objetivo, absolutamente tudo, tem sua origem no SUBJETIVO. 

E não é preciso ir longe para entender, pois tudo que vemos à nossa volta nasceu de uma ideia, de um pensamento, de um desejo. Até a decisão de ir a um seminário sobre culinária nasceu assim. Em outras palavras, sem o subjetivo não existe objetivo. 



Bem, mas afinal o que é essa história de "SOMBRAS" ?
Todos sabemos que o nosso "ego" é uma falsa identidade que assumimos e por detrás dele está uma parte significativa de quem realmente somos. Esse "lugar" escondido na nossa mente podemos chamar metaforicamente de SOMBRA. Em outras palavras, nossa SOMBRA é a parte que escondemos dos outros ou reprimimos em nós mesmos, seja porque não queremos assumir essa realidade, seja porque somos inconscientes de sua existência. 

Nossa SOMBRA exerce constante influência em nossos desejos, pensamentos e atitudes. Ela é a responsável por atrairmos aquilo que não queremos e por tomarmos muitas decisões inadequadas. Nela também se origina aquele sentimento de pressão por mudanças, assim como sensações de ser "um peixe fora d'água" e de ter muito "azar".

Então o que temos de prático a fazer?
Se nossa SOMBRA é algo que não queremos assumir ou de difícil acesso, é óbvio que teremos de trazê-la para dentro da nossa consciência. Isso significa assumi-la e sobretudo compreender o que vai nela, uma vez que, na verdade, vai em nós. Portanto, reconhecer o que vai na nossa SOMBRA é acima de tudo um exercício de autoconhecimento. Esse conhecimento nos ajuda a compreender coisas que pensamos e fazemos, além de perceber as razões pelas quais tomamos decisões ou temos atitudes que não nos trazem nenhum resultado satisfatório. É como descobrir que a resposta "certa" para você é diferente daquilo que aprendeu a pensar que era o "certo".

Quando reconhecemos nossa SOMBRAcomeçamos a tomar decisões mais compatíveis com quem somos e conseguimos traçar planos mais verdadeiros para a nossa vida. Isso requer esforço e com a ajuda de alguma técnica pode-se alcançar resultados surpreendentemente eficazes.

Enfim, tudo que realizamos nasce no subjetivo da nossa existência. Se você der as costas à sua SOMBRA, é o mesmo que negar uma parte de si mesmo. Mas não pense que isso fica assim. Quanto mais se distanciar de sua SOMBRA mais poderosa ela se tornará e mais pressão ela exercerá sobre você até que seja notada.


Cansei de ouvir pessoas que diziam se conhecerem bem e ficarem surpresas após aprenderem a travar contato com suas SOMBRAS. E como todos nós sabemos, para termos uma vida muito melhor é preciso em primeiro lugar conhecer bem a si mesmo.


Mas não é porque você está lendo este texto que já dá para afirmar que um seminário sobre as SOMBRAS é algo "palpável". Ele continua sendo subjetivo. Só que agora você já sabe que reconhecendo o que está na sua SOMBRA, tal conhecimento produzirá reflexos objetivos na sua vida. O que torna o processo semelhante ao que as pessoas almejam quando participam de um seminário sobre culinária. 


by Dalton Cortucci


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Na sua Sombra está a verdade.

A "sombra" é uma maneira de nos referenciarmos ao nosso lado não reconhecido da personalidade. 

O uso do termo não tem a pretensão de sugerir algo maléfico ou sinistro. A ideia básica é dar um significado real a algo que é pessoal e sobre o qual nos falta nitidez. Por essa razão, o emprego da metáfora usando uma "sombra" acaba sendo bastante sugestiva e adequada para fixarmos a ideia.

Mas se todos nós temos uma "sombra", ou seja, um lado pessoal que nos falta nitidez, então qual a vantagem de sabermos o que há nela?
Essa pergunta me foi feita por um participante de um seminário: a princípio julguei que a resposta era óbvia, mas o tempo me mostrou que a maioria das pessoas não tem ideia do que se pode obter se buscarmos "iluminar" o lado "sombrio" de nossa personalidade.

É fato que alguns já expressam alguma noção quando usam termos tais como: "meus demônios", ou "as malas que carrego", ou ainda "meu inquilino interno". Essas são pequenas percepções de que existe algo mais dentro de nós e que muitas vezes é confundido com "um outro" que não sou eu. 

A princípio essa confusão faz com que muitas pessoas recuem por temerem tocar em algo que desconhecem e que não podem prever as consequências. No entanto, muito pelo contrário, aqueles que ficam curiosos e dispostos a terem consciência de seus aspectos mais profundos, têm aí a oportunidade de sentirem-se melhor orientados, pois é isso que acontece a partir do momento em que entendem mais sobre seus sentimentos e desejos "escondidos".

Para aqueles que optam por não travar contato com sua própria sombra, até por julgarem ser mais conveniente, é importante ter em conta que a sombra se manifesta regularmente e sem aviso prévio. Como faz parte de nós, ela acaba por influenciar o nosso dia a dia e nos pressiona invariavelmente em todas as nossas decisões. Por consequência,  negar aquilo que somos simplesmente não adianta. Por outro lado, se soubermos o que somos e cuidarmos para que tenhamos o uso mais adequado desse conhecimento, isso acaba por tornar-se a chave para uma vida infinitamente melhor.

Trazer a nossa sombra à tona ou, se preferir, à luz da nossa consciência, é de fundamental importância, pois nela não só encontraremos a razão de muitos de nossos medos, mas também descobriremos muitos de nossos talentos e qualidades, os quais, pelos mais diferentes motivos, foram deixados de lado ou reprimidos. Esse fato por si só justifica a importância de conhecermos o que há em nossa sombra, pois nesse conhecimento encontram-se as pistas para promovermos as mudanças que desejamos. 

Em outras palavras, em nossa sombra reside a essência daquilo que somos e fazer as pazes com ela significa levá-la em consideração, respeitando-a como parte de nós mesmos, o que de fato ela é. 


- by Dalton Cortucci

(Um bom caminho para começar é o "ENEAGRAMA")


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